Criada para incentivar a doação voluntária e divulgar um gesto que pode salvar vidas, o Dia Mundial do Doador de Sangue deste ano, celebrado no último domingo (14/6), chama a atenção para o baixo estoque dos bancos de sangue. Em São Paulo, a campanha Junho Vermelho, criada pela Alesp em 2017, estende a campanha de conscientização para todo o mês.
Como efeito colateral da pandemia do novo coronavírus, a quantidade de sangue armazenada em hemocentros e hospitais tem ficado em nível considerado preocupante. O estoque da Fundação Pró-Sangue, usado por pessoas com doenças crônicas, que passaram por cirurgias ou sofreram acidentes, por exemplo, está em grau crítico.
Com o objetivo de atender toda a demanda e manter o abastecimento no Estado, a Assembleia Legislativa de São Paulo discutiu, nos últimos anos, diversas propostas para incentivar a doação.
Além da campanha Junho Vermelho, os deputados estaduais também aprovaram, em 2005, a Lei 12.147, que concede isenção na taxa de inscrição em concursos públicos para doadores de sangue. Para ter direito ao benefício, é preciso comprovar que fez a doação no mínimo três vezes
nos últimos 12 meses.
Os interessados em doar precisam estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50 kg e estarem descansados e
alimentados. Homens podem doar a cada 60 dias e mulheres a cada 90 dias. Para isso, basta comparecer ao hemocentro mais próximo da sua residência
portando um documento oficial com foto.
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