LEANDRO MACHADO
DE SÃO PAULO
O governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (8) que o passe livre para estudantes dará direito a 50 viagens de graça por mês nos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e do metrô.
A gratuidade nos transportes sobre trilhos foi proposta pela gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) após o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), anunciar a medida semelhante para os ônibus da capital.
Alckmin, no entanto, terá que esperar pelo menos até o dia 2 de fevereiro para que o tarifa zero estudantil seja de fato implantada. Isso porque o projeto precisa ser aprovado pelos deputados estaduais, que estão em recesso.
As aulas na rede estadual de ensino voltam exatamente no dia 2 de fevereiro.
Terão direito ao passe livre nos trens e metrô estudantes de escolas públicas, das Fatecs e Etecs (ensino técnico) e de universidades e escolas privadas que tenham bolsa ou financiamento público.
Também receberão o benefício alunos de universidades públicas com renda familiar per capita de até R$ 1.182 (um salário mínimo e meio).
Segundo o secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, neste caso bastará uma autodeclaração de renda para que o aluno receba o passe livre.
Portaria da prefeitura que regulamenta a medida estabelece os mesmos critérios de baixa renda. Nos ônibus, porém, os alunos têm direito a 48 viagens mensais –duas a menos que nos trens e metrô.
Estabelece ainda um limite de oito embarques diários.
Segundo o Censo Escolar, São Paulo tem 1,5 milhão de alunos em escolas públicas de ensino fundamental e médio. A USP tem cerca de 90 mil estudantes na graduação e pós-graduação.
Folha de S. Paulo