DE SÃO PAULO
O secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, disse nesta quarta (7) que alunos de universidade públicas, como a USP, que não comprovarem baixa renda não terão direito à tarifa zero nos ônibus.
No dia 26, a gestão Fernando Haddad (PT) anunciou isenção da tarifa nos ônibus.
Como antecipou a Folha, a administração decidiu fazer a restrição devido à quantidade de alunos de classe média alta na USP, por exemplo.
“Quem é rico tem que pagar. Tarifa zero é para quem precisa”, disse Tatto.
O tema será discutido com o governo estadual, que vai instituir a tarifa zero nos trens, metrô e ônibus intermunicipais –um projeto a respeito ainda será enviado à Assembleia Legislativa.
Os estudantes terão cota de 48 passagens por mês para todos os meios de transporte.
Não está definido ainda se o governo estadual também vai restringir a tarifa zero para alunos de alta renda.
Na sexta-feira, o Movimento Passe Livre fará um ato contra o aumento das passagens, de R$ 3 para R$ 3,50.
A PM diz que fará cordões de policiais para isolar os manifestantes. Todos que passarem pela região de concentração do ato ou entrarem no isolamento policial durante a passeata serão revistados.
O Passe Livre afirma que recusou convite para reunião com o comando dizendo que a PM só dialoga por meio da repressão e intimidação.
Folha de S. Paulo