Pequenos espaços de água que passam despercebidos podem ser o lar ideal para o criadouro das fêmeas do mosquito
No último ano o Estado de São Paulo investiu mais de R$ 225 milhões no combate à doença. Foto: Divulgação/Governo de SP
As residências concentram 75% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika e chikungunya, mostram dados da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. As doenças estão em alta durante períodos de calor e chuva, já que o mosquito se reproduz em água parada. Por isso, é preciso redobrar a atenção para espaços que acabam passando despercebidos, como brinquedos, vasos de plantas e até o trilho do box.
Confira abaixo locais onde o mosquito pode se esconder e como se prevenir:
Embora não sejam locais tão visíveis quanto recipientes expostos ao ar livre, dentro da bandeja é possível acumular água e se tornar um ambiente propício para a proliferação das larvas do Aedes aegypti. É recomendado limpar regularmente essas bandejas e verificar se o sistema de drenagem está funcionando corretamente, evitando o acúmulo de água.
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Quando não higienizados adequadamente, podem se tornar criadouros do mosquito. É indicado lavar os objetos regularmente com água e sabão e esfregar bem as laterais para remover os ovos dos mosquitos.
É importante ter cuidado com brinquedos como carrinhos, baldinhos e bonecas, pois podem reter água quando expostos. Por isso, depois de brincar, é indicado guardá- los em locais secos e protegidos da chuva e lavá-los com esponja e sabão para eliminar possíveis ovos depositados nas bordas.
Sempre esquecido na hora de secar o banheiro após o banho, o trilho do box pode até parecer seco, mas pode acumular água. O ideal é manter o local sempre limpo e seco para evitar o acúmulo de água no trilho do box do chuveiro.
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Muito comum em vasos, os pratinhos podem acumular água e gerar criadouros do mosquito, por conta disso devem ser preenchidos com areia, para fugir do acúmulo de água ou serem evitados.
Quando abertas, as caixas d’água podem ser o criadouro perfeito para o Aedes. Mantê-las fechadas e verificar regularmente se a tampa está bem ajustada é essencial para evitar a proliferação das doenças.
Desde o ano passado, o Estado de São Paulo investiu mais de R$ 225 milhões no combate à doença. Este ano foram repassados R$ 228 milhões do IGM SUS Paulista (Incentivo à Gestão Municipal) para apoiar os 645 municípios. O governador Tarcísio de Freitas também assinou o decreto de criação do Centro de Operações de Emergências (COE) de combate ao Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, chikungunya e Zika.
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O Governo de SP lançou, no ano passado, o portal “Dengue 100 Dúvidas” com as cem perguntas mais frequentes sobre dengue, chikungunya e Zika nos buscadores da internet. A ferramenta desmistifica as fake news que circulam nas redes sociais e orienta a população sobre as doenças. O acesso está disponível no link.https://www.instagram.com/reel/DGI8wdwRe2v/embed/captioned/?cr=1&v=14&wp=675&rd=https%3A%2F%2Fwww.agenciasp.sp.gov.br&rp=%2Fconheca-locais-da-sua-casa-que-podem-ser-criadouros-do-aedes-aegypti%2F#%7B%22ci%22%3A0%2C%22os%22%3A1246.7000000029802%2C%22ls%22%3A73.20000000298023%2C%22le%22%3A423.70000000298023%7D