JÚLIA BORBA
DE BRASÍLIA
O governo decidiu prorrogar em uma semana a duração da campanha de vacinação contra gripe. O prazo se esgotaria hoje, mas foi estendido até o dia 1º de junho.
Segundo o Ministério da Saúde, a meta é vacinar 80% da população-alvo.
São pouco mais de 24 milhões de pessoas, entre idosos, trabalhadores de saúde, crianças entre seis meses e dois anos, gestantes e povos indígenas.
O balanço parcial do ministério indica que apenas 52,5% desse público chegou a ser imunizado desde o início da campanha, o equivalente a 15,8 milhões de pessoas.
A vacina é oferecida gratuitamente nos postos de saúde de todo o país e protege contra os três vírus da gripe mais comuns no Brasil.
“O inverno é o período de maior circulação do vírus e a vacina é a melhor maneira de se evitar a doença”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O ministério também descartou a possibilidade de que a imunização traga efeitos nocivos à saúde.
RESTRIÇÃO
“Ela [a vacina] é segura. A maioria das reações adversas é leve, como dor e sensibilidade no local da injeção. Só quem tem alergia a ovo não pode tomar”, diz o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
Até o momento, a melhor adesão à campanha ocorreu entre as crianças -59,4% delas tomaram a vacina.
O índice de adesão entre os profissionais de saúde ficou em 54,3%.
Entre os idosos, a cobertura foi de 52%. Em gestantes, 47,5%; e entre os indígenas foi de 40,4%.
Fonte: Folha de S.Paulo/Cotidiano