O Dia Nacional de Combate ao Câncer Colorretal é lembrado neste sábado
(27/3). Durante todo o mês, a campanha Março Azul Marinho buscou orientar a
população sobre a importância do diagnóstico precoce da doença, responsável
por cerca de 20 mil mortes no Brasil em 2019, segundo o Atlas de Mortalidade por Câncer.
Pessoas com mais de 50 anos e acima do peso têm maiores chances de apresentar a doença. O risco também pode ser potencializado pelo tabagismo, consumo de carnes vermelhas e processadas, consumo de bebidas alcoólicas em excesso, doenças inflamatórias no intestino e em
decorrência do histórico familiar.
Apesar da grande incidência, se descoberto na fase inicial, o câncer de intestino apresenta maior probabilidade de cura e, por essa razão, a campanha ressalta a relevância do diagnóstico precoce como aliado do paciente.
São sintomas indicativos da necessidade de buscar auxílio médico a presença de sangue nas fezes, dor abdominal, perda de peso e anemia, além de hábitos intestinais irregulares. No entanto, é importante realizar a sondagem da doença mesmo sem sinais aparentes, especialmente se a pessoa fizer parte do grupo de maior risco.
Os principais exames para a detecção do tumor são a colonoscopia, retossigmoidoscopia e a pesquisa de sangue oculto nas fezes. Sobre o último, tramita na Assembleia Legislativa de São Paulo o Projeto de Lei 1286/2019, do deputado Alexandre Pereira (SD), para que o teste
imunoquímico para pesquisa de sangue oculto (FIT) seja oferecido pelo Estado como método de prevenção.
“A principal forma de prevenção do câncer colorretal é o seu rastreamento
por exames como colonoscopias, visando a detecção e retiradas dos pólipos antes de se degenerarem em câncer”, justifica o autor.
Além da proposição, o Projeto de Lei 571/2005, do ex-parlamentar Afanásio
Jazadji, que cria o programa de rastreamento do câncer colorretal pela rede pública, já está pronto para a Ordem do Dia.
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