O primeiro item abordado na Tribuna Virtual desta quinta-feira (18/3) foi o Projeto de Lei 925/2019, que institui a Semana de Conscientização sobre o Autismo e o Programa Estadual de Orientação sobre Autismo para profissionais das áreas da educação e saúde. O projeto foi aprovado pelo Plenário na última semana de fevereiro e aguarda apreciação do governador, que pode sancioná-lo ou vetá-lo. “Esse projeto visa a conscientizar os profissionais das áreas da educação e saúde sobre o autismo. Esperamos agora a sanção do governador”, falou Roberto Morais
(Cidadania), que relembrou outro projeto aprovado anos atrás: “No meu primeiro mandato conseguimos aprovar o projeto para que o governo do Estado fornecesse gratuitamente medicamentos para os portadores de fibrose cística, uma doença hereditária que não tem cura. O projeto se
transformou na Lei 11.250/2002”.
A deputada Professora Bebel (PT) ocupou a tribuna para posicionar-se
contrariamente ao retorno das aulas presenciais. “Se faltam leitos nos hospitais, se faltam UTIs, como vamos defender uma incerteza? Uma coisa é a Sociedade de Pediatria, outra coisa é a realidade, e a realidade nos diz que não é verdade que a criança é assintomática e não pega o vírus. Ela pega e temos que fazer com que as escolas fechem”, comentou Bebel.
Em seguida, o deputado Carlos Giannazi (PSOL) fez um apelo ao Secretário
de Educação para reformar as escolas. “Aproveite o momento em que as escolas estão fechadas e crie um programa para reformá-las, para garantir ventilação, arejamento”, pediu o deputado. Giannazi ressaltou que a quantidade de alunos por sala de aula também deveria ser revista. “Temos de garantir essas reformas, essa adequação da rede estadual, pois os efeitos da pandemia devem reverberar por muito tempo. Esse modelo que temos hoje no Estado de São Paulo não pode perdurar. Não podemos mais ter 40, 50 alunos numa sala de aula.
No mesmo sentido, a deputada Professora Bebel informou que pesquisa realizada pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil, a pedido da Apeoesp, mostrou que “iluminação, sonoridade e circulação de ar são fatores considerados primordiais para um ambiente saudável”.
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