Apesar da falta de investimento, a expectativa é que a pandemia não causará colapso no Hospital do Servidor. Conforme explicou o presidente da Comissão Consultiva Mista do Iamspe, Guilherme Nascimento, a taxa de ocupação dos 80 leitos de UTI se mantém em 50%, abaixo dos 70% referentes aos leitos do SUS na capital.
A previsão otimista se deve menos às condições do hospital de que a uma peculiaridade de seus pacientes: em regra, os servidores têm seus salários preservados e podem permanecer em quarentena. “A maior parte da população não encontra nenhum apoio. Nem a ajuda de R$ 600 o governo federal consegue entregar de forma tranquila.”
Também à frente do Centro Associativo dos Profi ssionais de Ensino, Nascimento participou em 29/4 de live realizada pelo deputado Carlos Giannazi (PSOL), que destacou a situação de abandono dos professores temporários. A inclusão da categoria entre os contribuintes do Iamspe é luta antiga de Giannazi e está prevista nas emendas ao Projeto de Lei
Complementar 52/2018.
Está ainda em pauta a criação de um conselho deliberativo e fiscal e a
contribuição paritária entre servidores e governo. Em 2020, os 1,3 milhões de contribuintes vão aportar R$ 1,05 bilhão no instituto, sendo que a participação do Estado será de apenas R$ 450 milhões.
Também participou da live o vereador Celso Giannazi (PSOL), membro
da Comissão de Saúde da Câmara, que abordou a situação do Hospital do Servidor Público Municipal.
www.al.sp.gov.br