Os responsáveis pelo estudo ainda analisam se o transporte será
realizado por via terrestre ou aérea – mas já sabem que ao menos no
primeiro trecho, o da Serra de Petrópolis, o transporte deve ser
rodoviário. Assim como nos trabalhos realizados em 2012, os restos mortais da família devem ser submetidos a uma bateria de exames,
como tomografias e ressonâncias magnéticas. As análises serão acompanhadas por radiologistas e patologistas, entre outros
especialistas. Os diagnósticos são de ponta. Cálculos realizados a
pedido da reportagem em 2013 mostravam que exames similares não sairiam
por menos de R$ 150 mil.
Acredita-se que o corpo da princesa
Isabel esteja embalsamado – o que é visto com otimismo pelos pesquisadores, uma vez que um corpo bem conservado propicia pesquisas
avançadas. Uma das surpresas do estudo anterior foi o fato de d. Amélia, segunda mulher de d. Pedro 1º, estar mumificada.
Realizados em sigilo entre fevereiro e setembro de 2012, os estudos com
d. Pedro 1º e suas duas mulheres foram divulgados com exclusividade
pela reportagem em fevereiro de 2013.
Entre outras revelações, o
estudo desmentiu a versão histórica de que d. Leopoldina teria caído,
ou sido derrubada, de uma escadaria e fraturado o fêmur. Ficou provado
que d. Pedro 1º tinha quatro costelas fraturadas, resultado de dois
acidentes a cavalo.
As informações são do jornal O “Estado de S. Paulo”.