Zoo de São Paulo tem programação especial no mês das crianças

A Fundação Parque Zoológico de São Paulo preparou, neste mês das crianças, programação especial com atividades sobre o mundo dos animais. Na primeira semana, os educadores conduziram os visitantes a uma expedição sobre a mata
atlântica e sua fauna.

Atividades na Fundação Parque Zoológico ressaltam a importância da preservação ambiental e da conservação de espécies brasileiras

A primeira parada foi conhecer os micos-leão, que correm risco de extinção, e somente podem ser encontrados em áreas de mata atlântica no Brasil. No Zoo, é possível ver três das quatro espécies existentes: mico-leão-de-cara-dourada, mico-leão-preto e mico-leão-dourado. “Explicamos sempre aos visitantes que 30% do valor do ingresso é revertido para projetos de conservação das espécies”, diz Raphael Baptista de Souza, educador ambiental.

A expedição segue para o setor dos psitacídeos sul-americanos, grupo em que estão as araras, papagaios, periquitos e maritacas. Os educadores aproveitam para conscientizar os participantes sobre os danos causados pelo tráfico ilegal de animais.

Na exposição permanente O pulo do sapo, na Casa da Água, o grupo conhece o trabalho pioneiro da Fundação Parque Zoológico de São Paulo, que busca promover ações para a conservação da fauna silvestre em vida livre. Assim foi
com o projeto Conservação da Perereca-de-Alcatrazes, espécie da Ilha dos Alcatrazes (São Sebastião-SP), considerada criticamente ameaçada de extinção.

Por meio de licença especial, alguns indivíduos da espécie – que mede entre 2 e 3 centímetros – foram coletados e transportados até um laboratório isolado no Zoológico. Alojados em condições adequadas e com estímulos reprodutivos, após apenas três meses em cativeiro ocorreu a primeira reprodução, com alta taxa de sobrevivência dos filhotes. Os animais foram, depois, devolvidos à natureza, porém, cerca de cem pererecas-de-alcatrazes adultas foram mantidas no Zoo por segurança, caso a espécie volte a enfrentar dificuldades e seja necessária a sua reintrodução na ilha.

Programação – Até o dia 15, os visitantes podem conferir apresentações didáticas sobre os animais que vivem na Amazônia, as principais ameaças que esse bioma sofre e como podem ajudar a mudar a história. As apresentações acontecem diariamente em frente aos recintos do jacaré-açu (às 10 horas), onça-pintada (10h30), harpia (11h30), macaco-barrigudo (13h30), ararajuba (14h30) e tartaruga-da-amazônia (15 horas).

Na próxima semama, de 16 a 20, o tema da expedição é o cerrado e as ações
de conservação que o Zoológico desenvolve em diversos locais. O ponto de encontro da sessão da manhã, às 10h15, é em frente ao recinto do lobo-guará. À tarde, às 14h30, no tamanduá.

A atividade programada para acontecer na semana seguinte, entre os dias 23 e
27, é a Caixa da Aventura, que percorrerá o parque com novidades sobre alguns
animais que vivem no Zoo e são vistos em desenhos animados.

Teatro – Diversas peças de teatro serão apresentadas no mês das crianças,
com sessões às 10, 11, 14 e 15 horas, no Espaço Trilha da Kinha, na Alameda Urso. Nos dias 7 e 8, haverá exibição de Era uma Vez na Mata Atlântica. Nos dias 12, 14 e 15, Era uma Vez na Amazônia. Outra atividade, Era uma Vez no Cerrado, será encenada nos dias 21 e 22; e nos dias 28 e 29, a criançada pode assistir à peça Era uma Vez nos Biomas.

Atividades permanentes – No Espaço Vida de Bicho, diariamente, às 11 e 14 horas, os visitantes ouvem histórias sobre os animais da fauna silvestre.
Os alunos do 5º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Jornalista
Rodrigo Soares Júnior, de Diadema, ficaram encantados ao conhecer um pequeno
cágado. Puderam aprender a diferença entre tartarugas, jabutis e cágados, bem
como entender por que a espécie estava ameaçada de extinção pelo desmatamento
e tráfico ilegal dos animais.

“É muito bom trazer os alunos aqui porque eles podem vivenciar de perto tudo o que estamos trabalhando na sala de aula. Eles acabaram de estudar sobre a mata atlântica”, diz a professora Regiane da Silva Pereira.

No Formigueiro, na Avenida das Aves, é possível observar o funcionamento de um formigueiro de saúvas e aprender sobre a vida desses insetos. De segunda a sexta-feira, há sessões às 10h30, 11 horas, 11h30, 13h30, 14 horas e 14h30. Nos finais de semana, o espaço fica aberto das 10 às 15 horas.

A cultura indígena é o tema do Espaço Abaré, na Alameda Urso. Uma horta foi planejada atrás da oca, onde as sessões acontecem de segunda a sexta-feira, às 10h30, 11 horas, 11h30, 13h30, 14 horas e 14h30. Pés de urucum, jenipapo, boldo, mandioca e outras espécies podem ser vistos no local. Nos finais de semana, a visitação é das 9h30 às 12 horas e das 13h30 às 15h30.

Regina Amábile
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

SERVIÇO
Fundação Parque Zoológico de São Paulo
Av. Miguel Stéfano, 4.241
CEP 04301-905 – São Paulo
Telefone (11) 5073-0811
Site www.zoologico.com.br
Ingressos: Consulte https://goo.gl/QdxZN9

DOE – Seção I, p. IV